Política

“Vitrine” de Bolsonaro, colégio militar de SP atrasa obra e fica R$ 22 mi mais caro

Anunciada com pompa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no início de 2020 e com inauguração prevista para este ano, a construção de uma nova sede do Colégio Militar de São Paulo, na zona norte da capital paulista, já está R$ 22 milhões mais cara e só deve ser concluída em 2025.

A obra, que fica em uma área do Campo de Marte, espaço que abriga um pequeno aeroporto e estruturas da Aeronáutica, é de responsabilidade do Exército e deverá abrigar os cerca de 400 alunos que hoje têm aulas na sede provisória do colégio, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva em Santana, na zona norte.

Entre 2020 e 2021, o Exército assinou dois contratos que com a empreiteira Vento Sul Engenharia Ltda. para elaboração do projeto executivo e construção de dois pavilhões de salas de aula, um campo de futebol, pista de atletismo e um parque aquático. O valor total era de R$ 95,8 milhões.

Desde então, os contratos sofreram oito aditivos que postergaram a conclusão da obra e eleveram o custo para R$ 117,9 milhões, um aumento de 23%. O último deles foi assinado no mês passado pela Comissão Regional de Obras do Exército.

Além das obras de infraestrutura, a aquisição de equipamentos e materiais essenciais para o funcionamento da instituição já projetava, em 2021, que o custo total para a construção do colégio deveria ficar torno de R$ 150 milhões. O valor atualizado de todo o empreendimento não foi informado.

Em nota, o Exército informou que “as obras sofrem reavaliações de custos constantes e reajustes previstos em lei, de acordo com o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC)”. Segundo a corporação, a previsão de término do Colégio Militar de São Paulo é para 2025.

Fonte: Metrópoles

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