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Sindicato dos Hospitais alerta para risco de desassistência e prefeito confirma informação

O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Região Norte Fluminense (Sindhnorte) divulgou uma nota alertando sobre o “risco de descontinuidade assistencial de saúde” devido à não votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). O presidente da entidade, Dr. Cléber Glória Silva, ressaltou no comunicado que o impasse pode bloquear os repasses financeiros para os hospitais filantrópicos de Campos. A nota conclui pedindo “bom senso e harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo para manter a assistência médica emergencial e ambulatorial em pleno funcionamento para a segurança da população de Campos dos Goytacazes e Região”.

Em um áudio circulando nas redes sociais, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, confirmou as suspeitas do sindicato, afirmando que os repasses do Governo Federal não poderão mais ser feitos aos hospitais a partir deste mês. Ele explicou que, mensalmente, há um repasse federal para o município, mas sem previsão na LOA, o que significa que não será possível fazer o superávit para repassar aos hospitais já em janeiro. Wladimir afirmou que todos os hospitais filantrópicos ficarão sem receber, incluindo a verba federal, e que isso não é uma possibilidade, mas sim o que de fato ocorrerá, resultando na suspensão de todos os procedimentos. Ele ressaltou que a situação é mais grave do que alguns imaginam, podendo gerar um colapso na Saúde de Campos.