Política

Sem representantes da Prefeitura, Câmara realiza a primeira das quatro audiências públicas sobre a LOA

Nesta quarta-feira (17), a Câmara de Campos retomou a audiência pública conjunta das Comissões de Fiscalização e de Obras e Serviços Públicos, iniciada em 10 de janeiro. Ausentes novamente os representantes da Prefeitura e vereadores da base, a discussão girou em torno de questões orçamentárias, envolvendo o PreviCampos, servidores municipais e o orçamento da Câmara. Críticas ao governo municipal foram intensas, incluindo ataques de vereadores da oposição, que também destacaram preocupações com o pleito eleitoral de 2024.

Na audiência, representantes de entidades, como a presidente do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos de Campos (Siprosep), Elaine Leão, expressaram preocupações sobre possíveis greves de funcionários públicos devido a atrasos salariais. A falta de diálogo entre o Executivo e a Câmara foi ressaltada, enquanto questões como transporte público e obras também foram abordadas. A falta de representantes da Prefeitura na audiência reforçou a tensão entre as partes.

A presidente da Câmara, Marquinho Bacellar, agradeceu a participação e provocou o debate eleitoral, destacando o alto nível das discussões, mas não deixou de criticar o prefeito Wladimir Garotinho. Bacellar mencionou problemas técnicos e políticos na Lei Orçamentária Anual (LOA), indicando que a votação foi adiada por questões jurídicas e sugere propostas ao Ministério Público para superar impasses.

Espera-se que as próximas audiências, agendadas para os dias 24 e 31 de janeiro, e 7 de fevereiro, contribuam para resolver impasses e permitam avançar na votação da LOA, crucial para a resolução dos problemas discutidos e o prosseguimento das questões municipais.