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Rio confirma primeiro caso de nova variante da Covid-19; homem de 46 anos pegou doença na cidade

O Laboratório de Vigilância Genômica da Fiocruz confirmou o primeiro caso da subvariante da Ômicron EG.5 na cidade do Rio de Janeiro. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde(SMS) informou que se trata de um paciente do sexo masculino, de 46 anos. De acordo com o comunicado, ele apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sinais da doença. Ainda segundo a nota, o homem não teve histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa linhagem.

Segundo a nota, o paciente não havia tomado a dose de reforço com a bivalente contra Covid-19, o que reforça a recomendação da SMS para que todas as pessoas maiores de 12 anos realizem a dose de reforço, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa linhagem da doença foi classificada como uma variante de interesse (VOI) no início do mês. A OMS têm acompanhado sua evolução em alguns países como Canadá, Colômbia, Costa Rica e Estados Unidos.

Apesar do aumento de infecções recentemente pela nova subvariante da Ômicron, a OMS diz não terem ocorrido mudanças na gravidade da doença. A principal recomendação das autoridades de saúde é o reforço da vacinação contra a Covid-19.

Através das redes sociais, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informa que a recomendação da pasta é que todas as pessoas acima de 12 anos sejam vacinadas com ao menos uma dose da vacina bivalente, já que a “vacina confere proteção a todas as variantes da #covid inclusive a subvariante EG.5”, pontua.

É importante destacar que a cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial (primeira e segunda dose). No entanto, a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável tomar a dose de reforço.

O Ministério da Saúde informou que foram confirmados quatro casos da nova variante EG.5 da Covid-19 no Brasil, sendo dois em São Paulo, um no Distrito Federal e um no Rio de Janeiro. Em nota, o órgão detalhou que “monitora e avalia permanentemente as evidências científicas mais atuais em nível internacional e o cenário epidemiológico da Covid-19 e está atento às informações sobre novas subvariantes. O Ministério da Saúde reforça que a vacinação segue sendo a principal medida de combate à Covid-19 se torna cada vez mais importante, com atualização das doses de reforço para prevenção da doença”.

O ministério frisa que, desde o fim da emergência, decretado pela OMS em maio deste ano, “ainda se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus SARS-CoV-2. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais. Além disso, a pasta ressalta que está disponível em toda a rede do SUS, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo”.

Como é o diagnóstico da subvariante Eris?

O Ministério ressalta também que aqueles com sintomas gripais devem utilizar a proteção facial e buscar o teste da Covid-19. Em caso positivo, devem seguir as orientações de isolamento para diminuir a transmissão do vírus.

Em casos assim, especialistas ressaltam que se faz fundamental o trabalho de rastrear contatos da paciente inicial e manter o sequenciamento genômico de amostras de pessoas que testarem positivo para Covid-19. Dessa maneira é possível detectar o comportamento daquela subvariante em questão.

A orientação dos pesquisadores é justamente que pessoas com sintomas característicos da Covid-19 procurem o serviço de saúde para realizar testagem.

Recomendações do Ministério da Saúde

A pasta disse ainda monitorar e avaliar as informações mais atualizadas sobre a Covid-19 e estar atenta às novas subvariantes. Por enquanto, reforça as recomendações para que as pessoas completem o esquema vacinal com a dose bivalente e que os grupos vulneráveis, como idosos, imunossuprimidos e gestantes, considerem o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações.

Fonte: Extra