Primeira usina termelétrica do Porto do Açu é inaugurada em São João da Barra
O governador do Rio, Cláudio Castro, participou, nesta quinta-feira (30), da inauguração da primeira usina termelétrica a gás natural do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense, a UTE GNA I. O evento também contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Vinicius Farah. Com investimento de aproximadamente R$5 bilhões, o empreendimento, pertencente à Gás Natural Açu (GNA), gerou 12 mil empregos ao longo das obras.
Maior usina a gás natural em operação no Sudeste e segunda maior do Brasil, a GNA I tem capacidade instalada de 1.338 MW, energia suficiente para abastecer 6 milhões de residências. A termelétrica vai contribuir para a segurança energética do Sistema Interligado Nacional em um momento de crise do setor.
“Hoje é um dia de muita alegria. Já é possível enxergar claramente a recuperação de nosso estado, e a inauguração da GNA é mais uma prova de que o Rio de Janeiro está saindo desse momento difícil. Este empreendimento já é um dos maiores do país e um orgulho para o estado”, afirmou o governador.
Com operação em ciclo combinado, a UTE conta com, aproximadamente, 30% de eficiência energética, resultando em menor consumo de gás e menor emissão energética, garantindo o fornecimento de energia elétrica de base estável e segura, de forma a complementar a expansão de fontes renováveis do país.
“Aqui em São João da Barra está o exemplo de como o trabalho, a confiança e a força desses agentes têm trazido resultados para transformar o nosso país em um lugar cada dia melhor para todos os brasileiros”, disse o ministro. Para o secretário Vinícius Farah, a entrada em operação da usina é um marco que comprova o pioneirismo e o protagonismo do estado no setor de energia.
“O desenvolvimento estratégico do hub de gás no Porto do Açu já está atraindo indústrias de uso intensivo de gás que irão utilizar a retroárea do porto e possibilitar a reindustrialização do estado. Além disso, possibilita a aceleração de projetos de energia renovável e de baixo carbono que pretendemos atrair para o Rio de Janeiro nos próximos anos”, declarou Farah.
Na cerimônia, o diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, anunciou o início das obras de uma nova usina, a GNA II. Com 1.672 MW de capacidade instalada, o suficiente para suprir quase 8 milhões de residências, essa será a maior usina termelétrica do Brasil. A previsão é de mais de R$5 bilhões de investimentos, e a geração de mais de 5,5 mil empregos diretos no pico da construção, com prioridade para a mão de obra local.