Prefeito de São Fidélis afasta servidor após investigação do MP
O prefeito de São Fidélis (RJ), Amarildo Alcântara (SD), utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (22) para anunciar o “afastamento temporário” de um servidor após uma investigação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro relacionada a um contrato da Prefeitura no valor de R$ 700 mil para alugar equipamentos destinados ao serviço de limpeza urbana do município. Amarildo também informou que a contratação foi temporariamente suspensa para permitir uma investigação mais aprofundada.
A investigação do Ministério Público foi desencadeada por uma denúncia de que a empresa que venceu o pregão presencial para fornecer os serviços tinha vínculos com a esposa do servidor, agora afastado, que ocupava uma posição de destaque na administração do prefeito. Além disso, o valor pago pelo aluguel de duas retroescavadeiras e dois caminhões basculantes chamou a atenção do denunciante, algo que o prefeito rebateu no vídeo que ele compartilhou. A Folha solicitou ao Ministério Público informações detalhadas sobre a denúncia e aguarda resposta.
O prefeito explicou no vídeo: “Estou aqui para esclarecer um contrato realizado pela prefeitura, que foi alvo de uma denúncia junto ao Ministério Público. Temos um contrato de R$ 700 mil para ser gasto em seis meses, ou seja, cerca de cento e poucos mil por mês, e esse contrato não causou danos à prefeitura, pois os serviços foram efetivamente prestados ao município de São Fidélis. Esses serviços incluem a remoção de entulho, e não é uma tarefa pequena. Essa ação beneficia não apenas a cidade, mas também as áreas rurais e todos os distritos. Infelizmente, tivemos que suspender temporariamente o contrato devido a essa denúncia, que será investigada. Colocamos todos os órgãos competentes da prefeitura à disposição do Ministério Público para prestar esclarecimentos e fornecer todos os documentos necessários.”
No vídeo, o prefeito também mencionou o afastamento do servidor sem revelar sua identidade ou cargo.
