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Norte Fluminense tem mais de 700 indígenas; veja quantos são em cada cidade

O Norte Fluminense contra com 771 moradores indígenas, de acordo com levantamento feito pelo Portal Goytacazes a partir do Censo 2022 do IBGE. Macaé, com 337, tem o maior índice per capita da região.

Campos dos Goytacazes conta com 363; Quissamã, 26; São Francisco de Itabapoana, 21; Carapebus, 16; e São João da Barra, oito. No entanto, há apenas três reservas indígenas reconhecidas pelo Governo Federal no Rio: Bracuí, em Angra dos Reis, homologada em 1995; Araponga e Parati-Mirim, ambas situadas em Parati e homologadas, respectivamente, em 1995 e 1996. A maior terra Guarani do Rio de Janeiro é Bracuí, com 2.127 hectares.

Quase 90% das cidades do país têm moradores indígenas: são quase 1,7 milhão de pessoas espalhadas em 4.832 cidades em todos os estados do país – o que corresponde a 0,8% da população total do país. Das 5.570 cidades do país, 4.832 têm moradores indígenas (86,8%).

O Norte concentra 45% dos indígenas brasileiros, com grande destaque para o estado do Amazonas – que, sozinho, tem 490,9 mil indígenas, ou 29% do total. O Nordeste vem em seguida, com 31% dos indígenas do país. O destaque da região é a Bahia, o segundo estado com mais indígenas do país – com 229,1 mil pessoas.

Das 10 cidades com as maiores populações indígenas do país, cinco estão no Amazonas. O primeiro lugar é ocupado pela capital, Manaus, que tem mais de 71 mil indígenas. Outras três capitais estão no ranking: Salvador, com 27,7 mil indígenas; Boa Vista, com 20,4 mil; e São Paulo, com 19,8 mil. No Rio de Janeiro, são 6.939.

Os povos indígenas passaram a ser mapeados pelo IBGE em 1991, com base na autodeclaração no quesito “cor ou raça”. No entanto, a partir do Censo de 2022, o instituto ampliou a metodologia, utilizando a cartografia censitária colaborativa e passando a considerar outras localidades indígenas além das terras oficialmente delimitadas.

*Com informações do G1