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Norte Fluminense tem cinco praias impróprias para banho; saiba quais

Levantamento do Portal Goytacazes aponta que quatro das cinco cidades do Norte Fluminense analisadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) têm praias com trechos impróprios para banhos. A análise histórica mostra ainda que os altos índices de coliformes fecais começaram a partir do início dos anos 2010, o que demonstra o aumento da incapacidade do poder público em lidar com o problema.

O maior número de trechos impróprios fica em Macaé. O último boletim de balneabilidade de 30 de outubro indica as praias do Forte (em frente à Rua Augusto de Carvalho), da Barra (em frente à Avenida Luiz Lírio n° 253), Aeroporto (em frente à Rua Dr.Geraldo M.O.Pestallozi). O relatório anual – feito desde 2007 – aponta que, em média, desde 2012, as praias do Forte e de Imbetiba sofrem o problema.

Em São Francisco de Itabapoana, o problema aflige a praia do Sossego (em frente à Rua Principal), problema que só não foi identificado em 2007. Sonho e Gargaú também costumam ter trechos impróprios desse 2013, mas não dessa última vez. Em São João da Barra, nem Atafona escapou (trecho em frente à Caixa d’Água), o que ocorre primeira vez desde 2004.

Já Casimiro de Abreu tem o problema focado na Prainha, considerada péssima para banho desde 2010. Em Campos, Farol e Lagamar tiveram níveis satisfatórios; apenas em julho, possivelmente em decorrência das chuvas, um texto em frente à antiga torre de rádio ficou imprópria para banho. O Inea, porém, não analisou rios e lagoas da região. Nesta semana, por exemplo, a página do Instagram “Rio Preto, paraíso perdido“, mostrou um rio de esgoto sendo despejado no local.

Todas as análises dessas quatro cidades foram feitas em 6 de novembro. Segundo o Inea, a avaliação da qualidade da água das praias é feita com base na resolução CONAMA 274/2000, onde são verificados os níveis de bactérias de origem fecal (enterococcos). Para se tornar própria para o banho, uma praia precisa ter no máximo 100 NMP (número mais provável) de enterococcus a cada 100 ml, em cinco coletas seguidas.

O Inea recomenda evitar o banho de mar nas primeiras 24 horas após a ocorrência de chuvas de maior intensidade e nas proximidades de saída de canais ou galerias de águas pluviais. A recomendação é válida mesmo nos demais trechos das praias consideradas aptas.