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No último capítulo, José Inocêncio pede perdão a João Pedro antes de morrer

Marcado pelas excelentes atuações do seu primoroso elenco, pela ótima direção e por cenas memoráveis, o remake de “Renascer” chega ao fim nesta sexta-feira (6) com a reconciliação entre José Inocêncio (Marcos Palmeira) e seu filho caçula, João Pedro (Juan Paiva).

Numa sequência emocionante — como a exibida na novela original, de 1993 —, o fazendeiro estará em seu leito de morte diante do jovem. Para que o pai não sofra mais, o rapaz diz que retirou o facão fincado por ele nos pés do jequitibá. Ao receber o utensílio das mãos do filho, o produtor de cacau pede a ele um abraço, diz que o ama e suplica por perdão. Após o entendimento entre os dois, Inocêncio morre e é recebido por Maria Santa (Duda Santos).

Apesar de não ter alterado o desfecho da trama originalmente escrita por seu avô, Benedito Ruy Barbosa, o autor Bruno Luperi acertou ao criar novas situações para a novela atual. Um dos casos notórios foi o de Buba (Gabriela Medeiros), que ganhou mais profundidade. Além de ter criado uma trama inédita envolvendo o passado da jovem transexual, com todo um conflito entre ela e os pais, a psicóloga ganhou ainda um animado grupo de amigas.

Desta vez, a entrada da fazendeira Aurora, que marcou o retorno de Malu Mader às novelas, também foi melhor explorado e teve mais destaque na história. Os personagens Kika (Juliane Araujo) e Eriberto (Pedro Neschling) foram outros que ganharam tramas inéditas. Diferentemente da novela original, quando os dois foram embora na metade do folhetim, a dupla ficou até o fim e alterou os destinos românticos de Bento (Marcello Melo Jr.) e Ritinha (Mell Muzillo).

Com uma primeira fase espetacular, a “Renascer” de 2024 não repetiu o mesmo êxito na segunda fase. Muitas vezes, a trama central parecia andar em círculos. A novela, que chegará ao fim com 197 capítulos, foi longuíssima. É difícil um folhetim atrair a atenção do público por tanto tempo.

Fonte: Extra