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No centenário de nascimento, Câmara declara obra de Waldir Pinto de Carvalho como Patrimônio Cultural

Em sessão ordinária realizada nesta terça-feira (12), a Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes aprovou a redação final de três projetos, entre eles, o que declara como Patrimônio Cultural a obra de Waldir Pinto de Carvalho.

Os vereadores aprovaram a redação final do Projeto de Lei nº 0173/2023, de Fred Machado (Cidadania), que autoriza o município de Campos dos Goytacazes a instituir o ano de 2023 como o Ano do Centenário de Nascimento de Waldir Pinto de Carvalho e declara como Patrimônio Cultural Campista toda a sua obra literária.

Quem foi

Waldir nasceu em Santo Amaro, na Baixada Campista em 8 de junho de 1923, e faleceu em 31 de dezembro de 2007. Antes de iniciar a trajetória de romancista e novelista, Waldir de Carvalho era alfaiate. Sua trajetória literária teve inicio no final da década de 1940, quando se tornou produtor de rádio escrevendo quadros humorísticos, peças dramáticas, e, num período de 10 anos, uma série de rádio novelas. Com o fim deste tipo de programação, resolveu converter seu trabalho em livros. Em sua obra faz uma mistura de ficção e realidade das histórias de sua terra.

Ele trabalhou em diversos veículos como Rádio Cultura e Jornal Fluminense. Depois, Waldir foi para o Monitor Campista, que também foi o último veículo onde escreveu. Entre suas principais obras estão “Gente que é nome de rua” e “O Escravo Cirurgião”, que se passa no Solar do Colégio e que foi lançada no centenário da Abolição da Escravatura. Waldir também dá nome ao Arquivo Público municipal de Campos.