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Luísa Sonza rebate críticas após amadrinhar projeto de mulheres negras

A cantora Luísa Sonza rebateu as críticas que recebeu após se tornar embaixadora do Instituto Negras Plurais. A voz de Penhasco ainda disse que a responsável pelo instituto foi quem a nomeou como madrinha, e disse não se tratar de uma limpeza de imagem após o caso de racismo que enfrentou em 2018.

“Eu odeio que achem que eu quero algum protagonismo disso. Porque eu sei muito bem o meu lugar e podem deixar que eu aprendi muito bem com tudo o que aconteceu, desde lá de 2018”, disse Luísa. Na ocasião, ela foi processada por racismo contra uma advogada.

“Eu tenho é consciência da pessoa branca que sou e dos atos antirracistas que eu devo e é minha responsabilidade fazer. O que as outras pessoas querem fazer ou não é com a minha imagem, com a minha ajuda, eu não tenho nada a ver. E, de preferência, prefiro que não falem mesmo”, completou.

Entenda o caso
Luísa Sonza foi anunciada como madrinha do Instituto Negras Plurais nesta semana. De acordo com o instituto, a parceria da cantora se deve ao “carinho e apoio” demonstrado por ela com as enchentes no Rio Grande do Sul.

“Luísa não só demonstrou seu carinho e apoio ao visitar pessoalmente o sul do Brasil para ver a situação das enchentes, como também se dedicou a nos ajudar de forma significativa”, diz o instituto.

A cantora está ajudando no aluguel da nova sede do Instituto Negras Plurais, além de estar “envolvida em novos planos que beneficiarão as comunidades negras e indígenas afetadas”.

Nos comentários da publicação, internautas relembraram o caso de racismo em que Sonza se envolveu e criticaram a escolha da cantora como madrinha do instituto. “É tão plural que não acharam uma negra para nos representar…”, disse uma. “As outras pessoas pretas recusaram o convite?”, perguntou outro. Um terceiro ainda disse: “É meme, né?”.

Fonte: Metropoles