HGG amplia serviço de emergência ginecológica pelo SUS
Investimentos estruturais na Saúde feitos pelo Governo Wladimir Garotinho e o aperfeiçoamento da equipe do Hospital Geral de Guarus (HGG), por meio do projeto Lean nas Emergências, estão possibilitando ao hospital ampliar o serviço de emergência ginecológica pelo Serviço Único de Saúde (SUS), em Campos. As emergências obstétricas são atendidas no Hospital Plantadores de Cana.
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), as emergências ginecológicas mais comuns são sangramento uterino anormal, torção ovárica, torção de cisto de ovário, ruptura de cisto e abscesso ovariano. “A paciente chega com sinais de choque e abdômen agudo. O sangramento uterino e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) também podem ser tratados no HGG. O hospital dispõe de cirurgião geral plantonista 24 horas, videohisteroscopista e ginecologistas para a condução dos casos”, explicou o presidente da FMS, médico Arthur Borges.
A gestão do HGG trabalha para aprimorar o fluxo da emergência ginecológica, que deve atender a uma maior demanda a partir do mês de junho de 2025. “Com a reforma estrutural do nosso hospital, nossa capacidade física aumentou e vamos poder absorver todo esse público na nossa rotina de emergência e encaminhar essas mulheres para o tratamento adequado, que pode incluir cirurgia”, informou o superintendente do HGG, médico Vitor Mussi.
De acordo com a diretora clínica do HGG, médica Luisa Barreto, o fluxo está sendo aprimorado com estudo prévio, reuniões com especialistas, mas sobretudo para atuação com técnica e humanização. A diretora completa que a paciente será atendida normalmente na emergência. “A partir da triagem da classificação de risco e do atendimento médico, que pode incluir exames, a paciente que se enquadrar na emergência ginecológica será direcionada ao médico especializado para continuação do seu atendimento e tratamento adequados”, finalizou.
A ampliação do atendimento no HGG foi apresentada na reunião do Conselho Municipal de Saúde do mês de maio e contou com a presença de gestores da saúde pública, privada e representantes da sociedade civil.
De acordo com a FMS, mais da metade das principais urgências ginecológicas é emergência obstétrica. “Esses atendimentos fazem parte da contratualização e permanecem sendo realizados no Hospital dos Plantadores de Cana, como gravidez ectópica, aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro, rotura de membrana, eclâmpsia, pré-eclâmpsia e placenta prévia”, afirmou Borges.