Guarda leva terapia com cães a hospitais e instituições de Campos
A terapia com cães é uma atividade cada vez mais adotada como suporte ao tratamento de pacientes com doenças graves, pessoas hospitalizadas, idosos e crianças com necessidades específicas, entre outros públicos que necessitam de uma atenção especial. A prática, denominada cinoterapia, é uma técnica de intervenção terapêutica considerada uma subdivisão da Terapia Assistida por Animais (TAA). Em Campos, um projeto de humanização com cinoterapia está em prática com o cão Zeus como protagonista. O cachorro do Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil Municipal (GCM) muda a rotina de pacientes através do Show Dog. Atendendo a comandos do tutor, ele realiza uma apresentação que leva acolhimento e alegria a essas pessoas.
O golden retriever de dois anos e sete meses é a estrela da iniciativa, que consiste em visitas a escolas, abrigos e hospitais, levando momentos de fraternidade e conforto a esses espaços. No início do mês, por exemplo, Zeus interagiu com pacientes da Santa Casa de Misericórdia, proporcionando descontração e bem-estar aos internos da unidade.
Durante a visita, o cachorro encantou e divertiu pacientes e acompanhantes do pré-operatório cardíaco, na Unidade de Cuidados Prolongados da Santa Casa. Sua presença arrancou sorrisos e aliviou as condições emocionais de quem estava no local, tornando o dia de todos mais leve.
“Zeus foi treinado e é especializado no Show Dog. São comandos executados por ele, voltados para a coreografia, como sentar, levantar, deitar, fingir de morto, pular e latir. Essa atividade é aplicada com funcionalidade terapêutica, contribuindo para a interação e socialização dos pacientes. O intuito é proporcionar maior sensação de conforto a eles, durante o período de tratamento que enfrentam”, explica o coordenador de comunicação da GCM, Gabriel Chagas.
Zeus com a agenda cheia
O cronograma de atividades especiais com Zeus já tem a enfermaria pediátrica do Hospital Ferreira Machado, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Escola Inclusiva da Cidade da Criança. A próxima ação será na sede da Apae, no dia 8 de agosto.
“É um momento de descontração e interação, proporcionando aos pacientes e seus acompanhantes um bem-estar emocional e diminuição do estresse e da ansiedade decorrentes do longo tempo de internação. Como em alguns casos essas pessoas estão há muito tempo internadas, a presença do cachorro funciona como terapia de fato, fazendo relembrar o tempo em casa, a infância, ou um cão que já tiveram. Esse tipo de visita, que propõe a esses pacientes uma saída da rotina em que estão colocados, eleva a saúde mental e contribui para a recuperação”, complementa Gabriel.
Fonte: J3news