Economia

Concurso Nacional Unificado: formada comissão de governança para 3.652 vagas

Foi publicada, no Diário Oficial da União, a portaria 4.919, que forma a comissão de governança da segunda edição do concurso nacional unificado. O certame já conta com contrato assinado com a banca desde o último dia 9. A escolhida é a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A publicação do edital deve ocorrer, no mais tardar, até 27 de julho.

O concurso unificado do Ministério da Gestão contará com 3.652 vagas, sendo 2.480 para preenchimento imediato e 1.172 para formar cadastro reserva de pessoal. Das vagas imediatas, 508 serão para cargos de ensino médio e 3.144 para nível superior, com remunerações iniciais de R$ 8 a R$ 16 mil, com até R$ 32 mil em final de carreira.

No caso do INSS serão 300 vagas para o cargo de analista, com exigência de nível superior e remuneração inicial de R$ 9.767,20, já com o auxilio-alimentação, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.

A maior parte das vagas será para o Distrito Federal, mas também haverá vagas regionalizadas para os seguintes estados:

São Paulo – 65 vagas na Fundacentro

Rio de Janeiro – 315 vagas na saúde e FBN

Pará – 66 vagas na saúde

Pernambuco – 20 vagas na Fundaj

O certame já contava com um cronograma preliminar divulgado, mas pode ser antecipado, em decorrência da assinatura do contrato.

As datas preliminares são as seguintes:

publicação do edital – áté 27 de julho

provas objetivas – 5 de outubro

provas dissertativas – 7 de dezembro

classificação final – 30 de janeiro

resultados finais e homologação – 20 de fevereiro de 2026.

Concurso Nacional Unificado: saiba como serão as provas

A seleção contará com duas fases

A primeira fase será sobre:

provas objetivas

provas dissertativas

análise de títulos

perícia médica

A segunda será composta de um curso de formação

A parte objetiva deve contar com 90 questões e a dissertativa com até três questões, com até 90 linhas considerando todas.

As oportunidades serão distribuídas por nove blocos temáticos. Deverá ser mantido o critério de manter a inscrição para diversos cargos dentro de um mesmo bloco. Ainda segundo a ministra, a intenção é manter a aplicação das provas em um quantitativo de 228 cidades, como ocorreu na primeira edição, com possibilidade de algumas anterações.

Do total de aprovados, serão convocados para a segunda fase (prova discursiva) os melhores colocados dentro de um limite de nove vezes o número de vagas, tanto para as vagas imediatas quanto para o cadastro reserva de pessoal.

Diferente da primeira edição, o novo exame contará com identificação dos candidatos feita pelo método de código de barras, tendo em vista problemas com o critério de “bolinhas” adotado no primeiro exame.

Também foi confirmado que a seleção contará com nove blocos temáticos, sendo dois para cargos de ensino médio e sete para nível superior.