Campos recebe 3ª menor Participação Especial da história. Mais baixa foi em 2020
Campos dos Goytacazes teve creditado nesta quarta-feira, 13, R$ 8,4 milhões referentes à Participação Especial. O valor é 6,8% maior que o repasse de agosto, que foi de R$ 7,9 milhões, porém, bem distante dos altos valores da era de ouro dos royalties na região, quando o município chegou a receber quase R$ 190 milhões em PE em 2013. Repasse menor que os dois últimos deste ano – agosto e novembro – apenas o registrado em maio de 2020, quando Campos recebeu R$ 1,1 milhão em Participação Especial.
Já os municípios de Macaé, Magé, Carapebus, Guapimirim e São Gonçalo não receberam repasse neste mês de novembro. São João da Barra recebe R$5,3 milhões, valor 33,1% maior que o de agosto – R$ 4 milhões e Quissamã, R$256,3 mil – 14,5% menor que o anterior – R$ R$ 299,8 mil. Rio das Ostras tem creditado R$ 73,5 mil, enquanto o anterior foi de R$ 1,2 milhão.
O Superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu, analisa o quadro atual da PE:
“Creditada hoje 13/11, o repasse da última Participação Especial de 2024. Valor recebido por metade dos municípios beneficiários, com queda nos valores perante o repasse da parcela anterior de agosto. Apesar do aumento significativo do câmbio, a queda do valor petróleo (Brent) no período de apuração, foi o que mais impactou para queda (Gráficos Anexos). Os que obtiveram aumento nos repasses, a produção dos campos confrontantes aos beneficiários, teve aumento. A exemplo do campo de Lula (Tupi) na Bacia de Santos, no Pré-Sal, e Roncador, no Pós-Sal da Bacia de Campos”, explica.
Especificamente sobre a questão da PE em Campos, ele lembra valor menor ainda, quatro anos atrás:
– Quanto aos Repasses de Participações Especiais de Campos dos Goytacazes, exceto os repasses de agosto e novembro, o de maio de 2020, com o valor de R$ 1.113.664,61, foi o menor repasse para o município. Reflexo da crise do petróleo, ocasionada principalmente, na época, pelo coronavírus que culminou na última Pandemia e fatos geopolíticos e decisões da OPEP+, na época – conclui.