Câmara reconhece Ao Livro Verde como patrimônio histórico cultural de Campos
A Câmara Municipal de Campos reconheceu Ao Livro Verde como patrimônio histórico cultural de Campos. A livraria corre risco de fechar devido a dívidas de quase R$ 2 milhões.
Nos últimos meses, diversos setores da sociedade vêm se mobilizando em busca de uma alternativa, como a transformação da livraria mais antiga do país em centro cultural. O presidente da Alerj, o campista Rodrigo Bacellar, também prometeu se mobilizar. Já a Prefeitura de Campos, enquanto isso, afirma apenas que se trata de um problema de foro privado.
Na mesma sessão, também houve reconhecimento do Samba na Praça como movimento de relevante interesse histórico, cultural e social. Tanto o reconhecimento da Ao Livro Verde quanto o do Samba na Praça foram propostos pelo presidente da Câmara, Marquinho Bacellar.
Sobre Ao Livro Verde, ele justificou ser a livraria mais antiga do país, Brasil, fundada em 1844, já tendo recebido personalidades como o líder abolicionista José do Patrocinio, o ex-presidente da República Nilo Peçanha, o escritor José Cândido de Carvalho, o ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) Austregésilo de Athayde, o cronista Carlos Heitor Cony e o cartunista Ziraldo. Ex-funcionário da Ao Livro Verde, o vereador Nildo Cardoso pediu para dividir a assinadora com om Marquinho.
Já o Samba na Praça, criado em 2019 e que acontece no terceiro domingo de cada mês, no Jardim do Liceu, foi mencionado pelo presidente da Câmara como um importante projeto cultural e socioeconômico da cidade. Quanto à Igreja Nossa Senhora da Conceição, construída no final do século XIX em estilo barroco, seu reconhecimento foi solicitado pelo vereador Maicon Cruz, destacando no pedido o elevado valor histórico e cultural do templo.