Calor extremo: Campos entre as cidades mais quentes do Brasil
A onda de calor que assola o Brasil atingiu níveis alarmantes nesta semana, com Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, figurando entre as três cidades mais quentes do país. Na última segunda-feira, os termômetros na cidade marcaram impressionantes 38,8°C, colocando Campos no topo do ranking nacional de temperaturas elevadas.
O município fluminense foi superado apenas por outras duas cidades do estado do Rio de Janeiro: Duque de Caxias, que liderou com 39,4°C, e Niterói, com 38,9°C. Essa proximidade nas medições demonstra como a região Sudeste tem sido particularmente afetada por essa onda de calor.
Na terça-feira, Campos dos Goytacazes continuou a enfrentar temperaturas escaldantes, registrando 39,2°C e ocupando a sexta posição entre as cidades mais quentes do Brasil. Esse valor não apenas superou a marca do dia anterior, mas também se tornou a maior temperatura registrada na cidade neste ano.
Especialistas em climatologia apontam que essas altas temperaturas não são um fenômeno passageiro. A previsão é que o calor intenso persista até o mês de março, trazendo preocupações sobre os impactos na saúde da população e no meio ambiente.
A situação em Campos dos Goytacazes é agravada por um período prolongado de seca, que tem se mostrado mais intenso do que o esperado para esta época do ano. Essa combinação de calor extremo e baixa umidade cria condições desafiadoras para os moradores e exige atenção redobrada das autoridades locais.
Diante desse cenário, é fundamental que a população adote medidas de proteção contra o calor, como manter-se hidratada, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes do dia e buscar ambientes frescos e arejados. As autoridades locais também devem estar preparadas para lidar com possíveis emergências relacionadas ao calor e implementar estratégias para mitigar seus efeitos na cidade.
À medida que Campos dos Goytacazes e outras cidades brasileiras enfrentam essas temperaturas recordes, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de discutir e implementar políticas de longo prazo para lidar com as mudanças climáticas e seus impactos nas áreas urbanas.
