Atuação da CPI da Educação decreta fim da pacificação na política de Campos
Na semana passada, o grupo de vereadores da oposição/independentes anunciou na Câmara Municipal o início da fiscalização de obras paradas da Prefeitura de Campos, que ocorreu nesta terça-feira, dia 10. Além disso, uma sessão tumultuada destacou o fim da pacificação entre os grupos Bacellar e Garotinhos, com a autorização do presidente da Câmara, Marquinho Bacellar (SD), e apoio da capital. No plenário, a oposição propôs a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Educação municipal, enquanto requerimentos dos Bacellar para convocar secretários foram reprovados pela base.
Marquinho Bacellar declarou na tribuna que a pacificação acabou, mencionando falta de respeito. As demandas serão levadas ao Ministério Público Estadual. O prefeito afirmou estar aberto ao diálogo, e o líder do governo destacou a manutenção do acordo pela base até o momento.
A abertura da CPI da Educação foi anunciada, visando investigar o uso de recursos do Fundeb, adesões suspeitas de atas de licitações e aditivos de contratos. A sessão durou mais de três horas e meia e foi marcada por tensão, com intervenção da segurança.
Os vereadores visitaram a Escola Municipal Doutor Alcindor de Moraes Bessa, que está fechada. O prefeito explicou que aguardam autorização da secretaria estadual de Educação para realizar as obras. A autorização foi emitida posteriormente. Marquinho Bacellar apontou o abandono da escola e falta de informações sobre as obras.
O prefeito comentou sobre a presença dos vereadores na escola e pediu que eles solicitem a liberação do documento à Educação para a realização das obras. Marquinho reforçou que a pacificação está em risco devido ao descumprimento do acordo.