Sugar Babies: Rio é o segundo estado com mais mulheres em site que troca ‘dates’ por dinheiro; veja na região

O conceito dos relacionamentos ‘sugar’ foi importado dos Estados Unidos e hoje, no Brasil, já virou tendência entre boa parte das pessoas. O Rio é o segundo estado do país com mais mulheres cadastradas, mais de 1,3 milhão. A liderança fica com São Paulo, mas também destaca Santa Catarina, onde pelo menos 10% da população é cadastrada na maior rede do país que faz o intermédio desse tipo de relação. No Norte Fluminense, cerca de 70 mulheres estão cadastradas, segundo levantamento do Portal Goytacazes. Os dados são da plataforma Meu Patrocínio, rede social pioneira neste tipo de relacionamento.

Afinal, o que é um sugar?

O relacionamento sugar é o termo utilizado para definir uma relação baseada em interesses financeiros, em que uma pessoa de maior poder aquisitivo – o sugar daddy ou a mommy – proporciona um estilo de vida mais confortável, com pagamento de contas, oferta de itens de luxo, viagens e até investimento em educação, para pessoas mais jovens.

Historicamente, o apelido nasceu a partir do empresário Adolfo B. Spreckels, à época com 51 anos, herdeiro de uma refinaria de açúcar nos Estados Unidos – e considerado o primeiro ‘sugar daddy’ já registrado – depois que ele se casou com uma jovem de 27 anos. Por isso o nome ‘sugar daddy’, que em português pode ser traduzido como ‘papai de açúcar’.

Norte Fluminense

No Norte Fluminense a moda ainda não emplacou, mas já existem adeptas de todas as idades, dos 18 aos 40 anos. Macaé é a cidade com o maior número de Sugar Babies (34), pouco a frente de Campos 33. Entre as demais cidades da região, constam ainda mulheres de São Francisco de Itabapoana e São João da Barra, com duas.

“Milhares de jovens mulheres escolheram abraçar esse estilo de vida que tem estado sob os holofotes da mídia devido ao seu grande crescimento. Ao deixarem para trás as complexidades das relações tradicionais, essas jovens passam a vivenciar a praticidade e a transparência, fundamentos essenciais no mundo Sugar”, destaca Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma.

Ranking

O estudo listou os estados brasileiros que concentram o maior número de Sugar Babies, sendo São Paulo a região que mais acumula usuárias. Confira:

São Paulo (SP) – 3,036,362
Rio de Janeiro (RJ) – 1,323,826
Minas Gerais (MG) – 843,626
Paraná (PR) – 623,091
Rio Grande do Sul (RS) – 516,404
Santa Catarina (SC) – 467,232
Bahia (BA) – 340,666
Goiás (GO) – 329,074
Distrito Federal (DF) – 319,434
Ceará (CE) – 308,712

Caio Bittencourt ressalta que o MeuPatrocínio possui uma base de mais de 15 milhões de usuários, sendo este o principal responsável pelo grande número de adeptos desse modelo de relacionamento no Brasil.

“Somos uma referência nesse estilo de relação. Nossa plataforma conta com relatos verídicos e de sucesso, nos quais mulheres transformaram suas vidas ao encontrarem Sugar Daddies que proporcionaram luxo e conforto. Além disso, é claro, puderam apreciar a maturidade de homens bem vividos e experientes, o que torna tudo mais atraente”, finalizou.

No mundo sugar existem 4 definições:
Esquema visual explicando os conceitos de sugar daddy, baby, mommy e baby boyPara definir os termos nos relacionamentos sugar, existem quatro apelidos: sugar daddy, sugar mommy, sugar baby e sugar baby boy.

Renda

Em termos financeiros, segundo a rede social, a renda média de um sugar daddy em cidades como Santa Catarina é de R$ 80.245. Já o rendimento das mulheres cadastradas na categoria sugar mommy é de R$ 67.421.

Universidades

Segundo o estudo, entre as instituições de ensino superior particulares, a pesquisa destacou a Faculdade Estácio de Sá como a mais frequentada por Sugar Babies. Registrando assim 10,73% desse grupo. Logo atrás, vem a Universidade Anhanguera, com 9,50%, mostrando-se também como uma escolha popular. A Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) aparece em terceiro lugar, com 4,86%, seguida pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) com 4,57%. A média de idade dessas estudantes é de 27 anos e, além dos Sugar Daddies pagarem a mensalidade, cerca de 47% delas possuem também o custeio de livros, materiais específicos e despesas gerais financiadas por eles. Além de todos esses benefícios, também recebem viagens, joias e roupas de marca, segundo elas.

Os cursos mais escolhidos, segundo o levantamento, são Direito (12,20%), Administração (10,66%), Biomedicina (8,79%), seguidos por Enfermagem (8,69%) e Medicina (6,22%).

‘São homens extremamente generosos que demonstram prazer em contribuir com o desenvolvimento acadêmico dessas mulheres. Nos relacionamentos Sugar, isso é totalmente comum, pois é composto por pessoas que desejam crescer juntas. Não é à toa que esse modelo de relação tem estado em destaque nas mídias nos últimos anos’, finalizou o especialista.