Pedro Nogueira, de 6 anos, que tem Síndrome de Ranhart, ganha destaque no Paraesporte
No dia 22 de Julho de 2017, nascia no município de Itaocara, região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, Pedro Nogueira Vicente Oliveira dos Santos. Ele tem a Síndrome de Ranhart, uma malformação fetal, que não permitiu o desenvolvimento das pernas e braços.
Para os pais, Ana Paula Nogueira Oliveira e Geison Oliveira dos Santos, o seu filho é um guerreiro e chegou para ensinar o verdadeiro sentido do amor. A mãe soube da Síndrome de Ranhart logo no terceiro mês de gestação, e decidiu prosseguir com a gravidez. Ana Paula acompanha com alegria a evolução do filho desde que começou há três meses a fazer aulas de natação duas vezes por semana, no Paraesporte/Enel, a vida melhorou. “O desenvolvimento neste pequeno tempo vem nos surpreendendo e acaba refletindo positivamente na parte educacional na Creche Tia Dorothea, onde ele frequenta em nossa cidade, onde os amiguinhos acolhem com carinho; com a fonoaudióloga e a fisiterapeuta. Ele esta mais resistente”, destacou Ana Paula.
Para o fundador da Associação Paraesporte, o ex-atleta de natação da seleção brasileira e do Flamengo, Raphael Thuin é uma satisfação e alegria saber que o Paraesporte rompeu barreiras, mais uma vez, e está contribuindo para o desenvolvimento do Pedro. “Estamos muito felizes e parabenizamos os pais Ana Paula e Geison que viajam 105 km duas vezes por semana para trazer o Pedro para as aulas de natação. E em 2024 deverá iniciar as aulas de equoterapia, já que foi liberado pelo médico. Estamos trabalhando para implantar Núcleos do Paraesporte em outras cidades, visando oferecer atividades esportivas às pessoas com deficiência”, destacou Thuin.
Há três meses, a família descobriu pela rede social a Associação Paraesporte, o maior projeto sócio-esportivo do país voltado para pessoas com deficiência. O projeto existe há 13 anos, sendo há 7 anos em Campos dos Goytacazes. Buscando uma melhor qualidade de vida para o Pedro, os pais Ana Paula e Geison edecidiram matricular nas aulas de natação oferecida gratuitamente pelo Paraesporte, que tem uma equipe de profissionais de excelência e envolvidos na causa. A expectativa, da família para 2024 é matricular na aula de Equoterapia que é oferecido pelo projeto.
Os pais não pensaram duas vezes ao matricular no Paraesporte, que fica em Campos dos Goytacazes a 105 km dedistância da casa da família até a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), onde funciona o projeto.
A maratona da família começa bem cedo. Pela manhã vai para a Creche, fisioterapia, fonoaudióloga e terapia Ocupacional.
– Poder ver a alegria no rosto do meu filho ao cair na piscina e o acolhimento de toda a equipe do Paraesporte não tem preço. Ele tem paixão pela professora Tatiana. ” Ele já fica ansioso quando percebe que estamos arrumando a bolsa para a aula de natação. Acredito que dentro de pouco tempo, nosso menino vai ter uma vida mais saudável e vai mostrar que ele é capaz. Agora, a equipe médica já liberou para fazer a Equoterapia. Infelizmente, Pedro começou a fazer natação em uma cidade vizinha, mas devido a pandemia da COVID-19 o atendimento foi suspenso. Não desanimamos e, agora, às terça e quinta-feiras estamos no Paraesporte.
Estamos felizes com o atendimento e a felicidade dele” explicou Ana Paula.
Pedro ainda tem dificuldades para falar. Mas depois que começou na natação ja emite alguns sons. Pedro também gosta de andar de skate, de brincar com os colegas na escola e de jogar no seu tablet”, comentou a mãe.
Fonte: Ascom