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2023, o ano da ressurreição econômica e reviravoltas políticas

Campos dos Goytacazes e o Brasil viram-se imersos em um turbilhão de eventos em 2023, uma montanha-russa emocional que nos fez questionar se estávamos assistindo a um filme de drama ou uma comédia de erros. Entre quedas e ascensões, o ano nos proporcionou um espetáculo digno de roteiro hollywoodiano.

A grande sensação do ano foi, sem dúvida, a notícia de que o Brasil voltou às 10 maiores economias do mundo. Foi como se o país tivesse ganhado na loteria internacional, mas sem a certeza de onde exatamente estava o bilhete premiado. A ironia? O caminho tortuoso que nos trouxe de volta a esse seleto grupo, repleto de tramas políticas e reviravoltas.

A queda da inflação foi saudada como um alívio nas carteiras e uma trégua para os consumidores. “Agora podemos comprar uma barra de chocolate sem levar um susto no caixa!”, exclamavam alguns otimistas. A ironia, no entanto, se escondia nos detalhes, questionando se essa estabilidade era duradoura ou apenas um respiro momentâneo antes de uma nova escalada de preços.

Além disso, o aumento da vacinação trouxe um sopro de esperança, como se as agulhas fossem as lanças que enfrentariam o gigante invisível. Os brasileiros se entregaram à imunização como heróis modernos enfrentando um inimigo silencioso. No entanto, a ironia se insinuava nas sombras, lembrando-nos de desafios logísticos e desigualdades na distribuição.

E no apagar das luzes, a aprovação da Reforma Tributária após mais de quatro décadas de debates foi celebrada como um feito épico. Os legisladores, finalmente, saíram do labirinto retórico. No entanto, o sarcasmo sussurra se a tão aclamada reforma é a resposta definitiva ou apenas um novo capítulo em uma saga fiscal interminável.

Já Campos, por sua vez – maior cidade do interior do Rio -, se viu envolvida numa série de encontros e desencontros visando à disputa eleitoral de 2024. As três principais cidades da região contra com governantes bem avaliados e, ao que tudo indica, com reeleição encaminhada: é o caso de Wladimir Garotinho, em Campos, Carla Caputi, de São João da Barra, Welberth Rezende, de Macaé. Todos com administrações positivas, a reboque dos bons ventos na economia nacional e o fim de boquirrotos políticos.

Enquanto deixamos 2023 para trás, olhamos para 2024 com uma pitada de ainda mais esperança temperada pela experiência. Que os altos e baixos do ano que se foi sirvam de lição, e que a ironia seja relegada a um papel secundário no roteiro da nossa nação. Que Campos dos Goytacazes e o Brasil floresçam em um enredo menos dramático, onde o protagonista é o progresso genuíno e duradouro.